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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Dia das Mães - Atividades

O Dia das Mães está chegando muito rápido. Deixo algumas idéias para atividades com as crianças sobre o tema. Deixe comentários. Dê sugestões.










apascentandocordeiros.blogspot.com/2011/04/dia-das-maes.html













tiawaletioeliezer.blogspot.com/2011/04/lembrancas-para-o-dia-das-maes.html

tialueoministerioinfantil.blogspot.com/2011/03/atividades-para-o-dia-das-maes.html


crescendocomjesus.wordpress.com/2011/04/01/lembrancinhas-para-dia-das-maes/

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segunda-feira, 25 de abril de 2011

REFLEXÃO PESSOAL - e o tempo chegou ao fim...

É muito comum, envolvidos nos desafios diários, esquecermos que nosso tempo está chegando ao fim.

Embora pareça uma imagem muito pessimista, precisamos entender a veracidade desse pensamento. Somos seres limitados aqui na Terra.

Alguns nascem e vivem o que parece ser por muito tempo. Vivem vidas repletas e o dia de sua morte chega quando já sentem que precisam estar com Seu Senhor. A Bíblia diz que com a idade, a vida é canseira e enfado (Salmos 90.10). O sentido verdadeiro é estar o mais rápido possível ao lado do Senhor Jesus. Outros, mal nascem, já se encontram com o Criador.

Em pouco mais de uma semana tive notícia de três pessoas do meu convívio para quem o tempo chegou ao fim.  A cada notícia sentimentos e pensamentos diversos. O primeiro deles conheci na faculdade. Éramos da mesma turma, mas não compartilhávamos o mesmo Senhor. Quando soube de seu falecimento, pensamentos de tristeza e de dúvida me tomaram. Não cheguei a lhe falar do meu Mestre. Tenho certeza de que ele viu isso no meu testemunho, mas não tomei iniciativa alguma de compartilhar abertamente sobre a sua necessidade de Cristo. Meu coração anseia que ele tenha tido oportunidade de um encontro e decisão pessoal com o Senhor Jesus, mas ficarei sem saber se isso aconteceu.

A segunda notícia veio por telefone. Um colega de trabalho, com quem pouco tive contato, se foi igualmente rápido. O tempo dele chegou ao fim. Não sei se conhecia o Salvador e creio que também ficarei sem saber. O pensamento que tive é que mais uma vez convivi com alguém, tive a oportunidade de mostrar Cristo e não o fiz. Sei que agora não adianta qualquer argumento do tipo “O que se há de fazer, trabalhávamos próximos, mas mal tínhamos contato”, ou “Não tenho como falar de Cristo a todos que conheço, afinal, minha vida é cheia e tenho meus próprios problemas”. Diante de Deus, todos somos responsáveis pelos que passam por nós.

A terceira notícia, veio também num toque de telefone. No mesmo dia em que recebia notícia do meu colega, chegou o de um irmão em Cristo. Um homem que começava a conhecer e a admirar, temente a Deus e participante da obra de Cristo. Um mesmo sentimento de tristeza passou por mim, mas diferente dos outros, a certeza de que para ele, o melhor está acontecendo agora.

Tantos sentimentos misturados só me deixam uma conclusão: o tempo chega rápido ao fim. E não sabemos quando isso ocorrerá. O tempo de pregar, o tempo de amar, o tempo de falar do amor de Deus, o tempo de testemunhar, o tempo de fazer diferença é agora. Não há mais espaço para discussões de pensamentos, para medos, para incertezas, para “amanhã eu falo”. O tempo certo é agora.

A Bíblia deixa claro que precisamos falar de Deus e da Salvação A TEMPO E FORA DE TEMPO (2 Timóteo 4.2), ou seja, não podemos esperar o “dia certo” ou o “momento certo”, porque pode não haver tempo.

Também não temos tempo para angústias eternas ou tristezas sem fim. A vida que temos da parte do Senhor é para ser usada com sabedoria e alegria. O Eu não pode ser maior do que o Evangelho. Se for preciso conviver com caras feias, ou com a revolta de alguns por pregarmos a Palavra, que seja assim. Dentre centenas de caras feias certamente surgirá uma vida salva para a glória do Senhor.

Precisamos diariamente da sabedoria do Espírito Santo para nos guiar e colocar na nossa boca as palavras exatas, os pensamentos corretos, as atitudes pertinentes. O dia é hoje, o momento é agora pois o tempo chegou ao fim.

sábado, 23 de abril de 2011

MAIO e as Famílias

O próximo mês é comumente ligado a atividades sobre a família. Nas igrejas que fazem seu planejamento por ênfases mensais ou temas mensais, a família é o foco principal de Maio.

Sabemos que, uma vez mais, o comércio aproveita o momento para disparar suas vendas. Inclusive diz-se que é uma das datas mais importantes pelo volume de vendas conseguido.

Para o cristão, é uma boa oportunidade. As igrejas precisam investir na família por todas as suas vertentes: falar sobre o casamento, sobre filhos, para os filhos, sobre namoro, falar para os pais, para as mães, ...

É importante lembrar que a família é um dos principais pontos de equilíbrio ou de desestruturação de uma igreja. O trabalho com as famílias não deve ser restrito ao mês de maio, mas é um bom começo.

Este blog traz algumas sugestões para o culto doméstico em família. Há muitos bons livros de estudo diário além da Bíblia, que podem ajudar na meditação diária em família da vontade de Deus. Para aquelas famílias com crianças, é essencial que esse momento tenha um pouco do lúdico, como músicas, desenhos ou desafios que despertem permanentemente o interesse dos filhos por esse bom momento.

Seguem também idéias de atividades sobre o tema para o trabalho na igreja. Utilize as sugestões como anexos ao trabalho com a Bíblia. Peça a Deus que dirija o trabalho da igreja junto às famílias. É preciso lembrar que há famílias de estruturação atípica, como aquelas onde há somente a mãe ou o pai; ou onde os avós fazem o papel dos pais, por exemplo.

Bom trabalho dirigido por Deus!

sábado, 16 de abril de 2011

Atividades para crianças - páscoa

O maior apelo do momento é a Páscoa.

Entendemos claramente o sentido errado que o comércio dá a esse evento e precisamos e podemos trabalhar o momento de modo claro e adequado com as crianças na igreja.

Separei algumas atividades que podem ajudar nesse trabalho. Para usar os desenhos, basta clicar com o lado direito do mouse, copiar e colar num documento do word. Ajuste o tamanho e mande imprimir.

Bom trabalho!!









Use o slide do blog para a páscoa e depois, mãos à obra nas atividades com os pequenos!

Versículo Ilustrado

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Versículo Ilustrado

PROJETO PEDAGÓGICO PARA A IGREJA - parte 5

A tarefa do ensino está prevista no Novo Testamento como imperativa e pertencente ao "projeto divino" para as igrejas. Em outras palavras, o ministério do ensino não é uma opção, mas uma determinação neotestamentária que deve integrar a vivência eclesiástica. Infelizmente, certas áreas de atuação eclesiástica têm sido historicamente enfatizadas (trabalho missionário e evangelístico, pregação, música sacra) como prioritárias em detrimento de outras, como a do ensino, a do aconselhamento, etc. Assim, vejamos como o ministério do ensino é apresentado no Novo Testamento:

a. Jesus ensinava - At 1.1.
b. O ensino faz parte da Grande Comissão determinada por Jesus - Mt 28.19,20.
c. As Escrituras foram escritas para o nosso ensino - Rm 15.4; 2 Tm 3.16,17.
d. A igreja primitiva incluiu o ensino em suas atividades normais - At 2.42 (proskarerountes, de aproskartereo, dedicar-se em, perseverar em, acompanhar continuamente); 4.18; 5.21,28,42; 11.26; 15.1,35; 18.11; 20.20; 28.31.
e. O ensino é um dom - Rm 12.6. Quem tem o dom de pastor deve também ser mestre - Ef 4.11 (tous ho poimenas kai didaskalous, observe que o artigo tous aparece apenas diante do substantivopoimenas (pastores), indicando que esse substantivo e o substantivo didaskalous (mestre) se referem a dois aspectos ou facetas de um só dom (Regra Gramatical de Granville Sharp). 1 Tm 4.13

Para que o ensino ocorra de forma adequada será necessário construir coletivamente o Projeto Pedagógico da igreja local que irá descrever os fundamentos e objetivos educacionais gerais, os objetivos educacionais contextuais, que serão definidos após o conhecimento do perfil da igreja local e o seu entorno, o modelo educacional a ser adotado, a matriz curricular geral/integrada a ser adotada, o processo de avaliação docente/discente e as demais questões operacionais para que a igreja tenha uma área e ação educacional efetiva para a formação de pessoas maduras do ponto de vista cristão. Em outras palavras, o Projeto Pedagógico se refere à descrição dos detalhes não apenas pedagógicos, mas especialmente operacionais e globais sugeridos para que cada igreja construa sua ação educacional. Assim, a elaboração de um projeto pedagógico para a igreja local necessitará ser construído localmente, com a participação coletiva de todos e
se integrar no projeto total da igreja local.

1. O projeto pedagógico mostra a visão macro do que a área educacional da igreja pretende ou idealiza fazer, seus objetivos, metas e estratégias permanentes, tanto no que se refere às suas atividades pedagógicas, como às funções administrativas. Portanto, o projeto pedagógico faz parte do planejamento e da gestão educacional.

2. A capacidade de se transferir o planejado para a ação dar-se-á por intermédio do projeto pedagógico a quem cabe a operacionalização do planejamento educacional, em um movimento constante de reflexão-ação/transformação-reflexão.

3. A importância do projeto pedagógico está no fato de que ele passa a ser um rumo para as práticas educacionais dentro da igreja. A elaboração do projeto pedagógico da igreja deve ser uma ação intencional que deve ser construída coletivamente.

4. No meio educacional o Projeto Pedagógico também é conhecido como Projeto Político-Pedagógico: Político porque reflete as opções e escolhas de caminhos e prioridades na formação da pessoa, como membro ativo e transformador da sociedade em que vive (sal da terra, luz do mundo; vide também a oração sacerdotal em João 17.15ss). Pedagógico porque expressa as atividades pedagógicas e didáticas que levam a área educacional da igreja a alcançar os seus objetivos educacionais.

Por muito tempo o costume geral tem sido se ocupar com a prática da vida da igreja, sem grandes preocupações com as razões primeiras e fundamentais que devem nos mover e estabelecer os alvos que necessitamos alcançar. Numa linguagem simples, é costume fazermos primeiros e pensarmos depois. Desta vez convidamos a todos a um exercício diferente, pois antes de iniciarmos a elaboração prática do Projeto Pedagógico da igreja local será necessário demonstrar todos os seus fundamentos a partir de uma visão cristã da educação. Assim, vamos agora estudar os fundamentos teológicos e educacionais do Projeto Pedagógico. Isso vai requerer um pouco de paciência, mas irá cimentar o chão que será necessário palmilhar para a promoção de uma visão revolucionária para se construir a educação religiosa na igreja.

batistas.com/edu_religiosa/PlanoDiretor_Versao 3.1.pdf

PLANO EDUCACIONAL BATISTA PARA AS IGREJAS - PE-CBB - Parte 4

 
Visão panorâmica do PE-CBB

1. Extensão e abrangência do PE-CBB

1.1.O PE-CBB, em termos pedagógicos e operacionais, será flexível e adaptável ao diversificado ambiente cultural, eclesiástico e social brasileiro;
1.2. O PE-CBB abrangerá o atendimento de toda área educacional da igreja local, por isso deve ser global e integrado.
1.3.O PE-CBB, portanto, associará o ensino bíblico, missionário, capacitação etc.
1.4.O PE-CBB oferecerá oportunidades e alternativas para o envolvimento entre o professor e o aluno num ambiente de discipulado cristão, portanto, deverá prever atividades extraclasse.
1.5.O PE-CBB contemplará o atendimento ao recrutamento e formação continuada de docentes e líderes, oferecendo às igrejas programas e literatura para essa capacitação.
1.6.A CBB desenvolverá eventos regionais, em parcerias com os organismos batistas regionais, de capacitação continuada na área de educação.
1.7.O PE-CBB incentivará a criação e manutenção de bibliotecas nas igrejas, oferecendo sugestões para sua administração.
1.8.O PE-CBB incluirá sugestões práticas para a construção de edifícios de educação religiosa dentro de padrões ideais para uma educação efetiva.

2. Currículo

2.1.O currículo de cada organização denominacional, a ser disponibilizado às igrejas locais, deve ser elaborado num ambiente de parceria entre as organizações da CBB envolvidas, de modo a haver coesão no ensino oferecido pelas organizações, evitando-se a redundância de conteúdo e atividades;
2.2.O conteúdo deste currículo privilegiará, de forma transversal, os verbos indicativos da educação integral – SER, SENTIR, CONVIVER, SABER/REFLETIR e FAZER.
2.3.O currículo global, ao ser integrado entre as organizações, seguirá ciclos de oferta de modo a atender adequada formação dos alunos no conhecimento da Bíblia, da doutrina, da ética, de missões etc.

3. Quanto à capacitação

3.1- O PE-CBB contemplará a formação continuada de líderes para a igreja local, inclusive de pessoal docente e gestor da educação na igreja, fornecendo para isso tanto um programa quanto literatura necessária a partir das recentes abordagens, seja no campo educacional, seja na liderança, sempre dentro de uma visão bíblica.
3.2 - O PE-CBB incluirá encontros regionais periódicos para atualização pedagógica, despertamento e conscientização no campo educacional.
3.3 - O PE-CBB recomendará o envolvimento inter-áreas denominacionais abrangendo a educação religiosa e a educação teológica de modo a haver sincronia entre o que é ensinado nas instituições de ensino teológico e a prática da educação religiosa nas igrejas locais. Fazendo isso, espera-se que a capacitação de obreiros para as igrejas locais venha a contribuir para a integração adequada da área educacional na igreja.
3.4 - O PE-CBB incluirá campanha nacional de incentivo e orientação às igrejas para constituírem bibliotecas com acervo abrangendo especialmente a área de conhecimento bíblico, teológico, missionário e afins.

4. Quanto ao material literário e didático (conteúdo)

4.1 - A produção do material de conteúdo, hoje realizada pela JUERP, será transferida para a Editora Convicção.
4.2 - A CBB oferecerá às igrejas locais literatura de elevado nível de conteúdo e projeto gráfico.
4.3 - O material literário a ser previsto no PE-CBB será produzido de modo a atender os valores cristãos e objetivos educacionais, mas também atender as demandas e necessidades locais das igrejas batistas no Brasil.
4.4 - O PE-CBB indica às diversas organizações produtoras de literatura para as igrejas que abram espaço no material produzido periodicamente para a inserção de informações da vida denominacional.
4.5 - A produção da literatura deverá ser sem data, de modo a criar alternativas contínuas de seu uso.

5. Quanto à operacionalização destas diretrizes:

a operacionalização do PE-CBB será feita pelo Departamento de Educação Religiosa (DER) da CBB sob a orientação do Diretor Executivo da CBB.

batistas.com/edu_religiosa/PlanoDiretor_Versao 3.1.pdf

terça-feira, 5 de abril de 2011

ESBOÇO de estudo bíblico em 2 Coríntios 13.1-13

APROVADOS OU REPROVADOS?

- EXPRESSÃO-CHAVE – “Examinai-vos a vós mesmos...” (v.5)
- SITUAÇÃO – Paulo já havia exortado, se defendido, provado sua autoridade... Agora já estava cansado e dá o “último aviso” antes de sua terceira visita.

13.1 – Esta já é a terceira vez que vou visitá-los. Como dizem as Escrituras Sagradas: “Qualquer acusação precisa ser confirmada pela palavra de pelo menos duas testemunhas”.

- A primeira visita fora a de evangelização pioneira em Corinto.
- a segunda visita foi a chamada “dolorosa” feita após a redação de 1 Coríntios.
- A terceira visita está sendo prevenida neste texto, deixando claro que Paulo poderá ministrar-lhes uma repreensão enérgica.
- A sua terceira visita foi avisada e prevenida do que Paulo precisaria fazer ao chegar à igreja de Corinto (v.10).
- Paulo cita o PADRÃO BÍBLICO PARA OUVIR ACUSAÇÕES E JULGAR – Dt 19.15  /  Mt 18.15,16  /  Jo 8.17).
- Uma possibilidade de interpretação é a de que Paulo, determinado a implantar providências disciplinares à sua chegada, está a qui meramente advertindo seus leitores de que assim procederá, de acordo com as instruções de Jesus e a jurisprudência aceita pelas igrejas.
- Outra possibilidade, é a de que o apóstolo poderia estar lançando um desafio a qualquer de seus leitores que pudesse estar inclinado a lançar-lhe uma acusação. Se assim fosse, Paulo estaria dizendo que deveriam estar preparados para apoiar sua acusação mediante a apresentação de duas ou 3 testemunhas.
- Como nós julgamos ou ouvimos algo sobre alguém? Não podemos nos basear no “ouvi dizer”.
- Quem nos julga é o Senhor.

13.2 – Quero dizer uma coisa a vocês que pecaram no passado e a todos os outros. Durante a minha segunda visita, eu já tinha dito isto e, agora que estou longe, repito: na próxima vez que eu for, não vou ter pena de ninguém.

- Paulo reitera e renova sua advertência e marca a época quando fez a primeira advertência – quando fez a segunda visita.
- a referência aos que “pecaram no passado”, pode ser referência aos ofensores sexuais que nunca se arrependeram (12.21 / 1 Co 6.12-20).
- Os problemas da igreja de Corinto eram causados por seus membros.

13.3 – Então vocês terão todas as provas que quiserem de que Cristo fala por meio de mim. Quando trata com vocês, Cristo não é fraco; pelo contrário, mostra o seu poder entre vocês.

- Os coríntios haviam adotado vários critérios para testar a validade dos ensinos apostólicos.
- Um era que através de um verdadeiro apóstolo a palavra de Cristo deve ser ouvida, e os coríntios procuravam provas indicadoras de que este critério se cumprira em Paulo.
- Tais provas incluíam porte pessoal impressionante e eloqüência poderosa (10.10),
- a realização de sinais e prodígios (12.11-13).
- Paulo não se pôs contra os critérios, mas era exceção.
- Ele havia aprendido que o poder de Cristo repousava sobre os fracos, não os de presença impressionante.
- Na sua defesa, Paulo:
            * Maior argumento – sua fraqueza (sofrimentos pelo evangelho)
            * Sua autoridade – vida de serviço e sofrimentos por Cristo.
            * Pede para ser avaliado pelo que sofreu, não pelo que mostrou
 ter força.
- Em resposta, Paulo ameaça prover evidências de que Cristo está falando por seu intermédio, mas seus leitores não vão gostar delas.
- Paulo tem em mente o poder de Cristo revelado na ação disciplinar contra os coríntios que persistirem em seus pecados (indício do que ele tinha em mente – I Co 11.30-31)
- A aparente fraqueza de Cristo (sua morte) foi justamente sua força (ressurreição / vitória sobre a morte)


13.4 – Porque, embora tenha sido crucificado em estado de fraqueza, Cristo vive pelo poder de Deus. Assim nós também, unidos com Ele, somos fracos; porém, em nossa convivência com vocês, estaremos ligados com o Cristo vivo e teremos o poder de Deus para agir.

- Paulo se identificava com Cristo pelas fraquezas (1 Pe 4.13).
- Paulo lembra que o Cristo que agora vive pelo poder de Deus, havia sido crucificado em fraqueza.
- As muitas evidências da fraqueza de Paulo não deveriam impedir seus leitores de ver o poder de Cristo manifestado em seu ministério.

13.5 – Examinem-se para descobrir se vocês  estão firmes na fé. Com certeza vocês sabem que Jesus Cristo está unido com vocês, a não ser que vocês tenham falhado completamente.

- Paulo deseja que os próprios coríntios se auto-examinem e não a Paulo.
- Somos chamados a carregar a cruz e não a coroa (Lc 9.23). A coroa só virá no final (Ap 2.10).

- Paulo relembra a importância do Espírito Santo que está em cada crente (1 Co 6.19-20) e sua implicação moral, não somente o poder que isso trazia.

13.6 – E espero que vocês saibam que nós não temos falhado.

- Se os coríntios passassem na sua prova pessoal, estaria comprovado que Paulo era um verdadeiro apóstolo, que ele teria também passado na prova.

13.7 – Oramos a deus pedindo que vocês não façam nada que seja mau, não para mostrar que nós somos um sucesso, mas para que vocês façam o que é certo. E não importa que fique parecendo que nós falhamos.

- Embora Paulo deseje que os coríntios sejam aprovados e que comprovem que seu apostolado também é vitorioso, a maior preocupação de Paulo, na verdade, é que eles evitem o mal simplesmente porque ele deseja que sejam encontrados fazendo o que é certo.
- Quando estes crentes passassem pela prova da firmeza de fé, o que se comprovaria na renovação moral de suas vidas, seria a genuinidade do apostolado de Paulo.

13.8 – Pois nós não podemos fazer nada contra a verdade, mas somente a favor da verdade.

- a VERDADE, aqui, se entende como sendo o evangelho.
- O que Paulo afirma é que ele jamais poderia agir de modo que fosse contrário ao evangelho, ou às suas implicações.

13.9 – Por isso ficamos alegres quando estamos fracos, contanto que vocês estejam fortes. E também oramos para que vocês se tornem mais fortes na fé.

- Reforça o versículo 7.
- a maior preocupação do apóstolo – O APERFEIÇOAMENTO DOS CRENTES.
- A crítica, a autoridade de Paulo é para a edificação da igreja, não para destruição.

13.10 – Escrevo esta carta antes de ir vê-los para que, quando eu for, não tenha de ser tão duro no uso da autoridade que o Senhor me deu. Essa autoridade é para fazer com que vocês cresçam espiritualmente e não para destruí-los.

- Propósito desta carta.
- UMA QUESTÃO BÁSICA – a vida de Paulo tinha autoridade. E A NOSSA?
- apesar de Paulo repetir suas ameaças, os capítulos 10-13 se propõem a clamar de novo aos coríntios a terem juízo, de modo que rejeitassem o falso evangelho e falsas doutrinas trazidas pelos adversários de Paulo e que vivessem de tal modo que exibissem os frutos.
- Paulo esclarece que sua autoridade é vinda do Senhor para edificação e não para destruição.

EXORTAÇÕES FINAIS

13.11 – E agora, irmãos, até logo. Procurem ser corretos em tudo. Escutem bem o que eu digo. Tenham todos o mesmo modo de pensar e viviam em paz. E o Deus de amor e de paz estará com vocês.

- o termo “irmãos” é empregado de modo a denotar todos os cristãos.
- ADEUS também pode significar “REGOZIJAI-VOS”. É utilizada de modo semelhante em 1 Ts 5.16.
- APERFEIÇOAI-VOS – que seus leitores se auto-examinassem e que endireitassem seus caminhos.
- SEDE DO MESMO PARECER – Paulo enfatiza que a desarmonia prejudicava a igreja.
- UMA CERTEZA – Paulo encoraja os que se propuserem a obedecer, assim como indicação da fonte do poder pelo qual serão capacitados a obedecer.

13.12 – Cumprimentem uns aos outros com um beijo de irmão. Todo o povo de Deus manda saudações.

- BEIJO DE IRMÃO - Saudação, sinal de paz.
- Paulo manda saudações dos crentes do local onde está – provavelmente a MACEDÔNIA.

13.13 – Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a presença do Espírito Santo estejam com todos vocês!

- Bênção de formulação tríplice – única no NT
- Paulo menciona a GRAÇA (favor imerecido), o AMOR de Deus demonstrado no sacrifício de Cristo e a lembrança de que o ESPÍRITO SANTO está em cada um.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

INTERVALO

Desenhos de Histórias Bíblicas

Uma das grandes dificuldades da educação numa igreja, é um trabalho especial com as crianças. Cativá-las é essencial, já que todos os dias elas encontram inúmeros recursos à sua volta.

Deixo um endereço da internet que reúne mais de 400 desenhos bíblicos para as crianças pintarem.
Aproveite bem as idéias. Basta clicar sobre o nome abaixo.


O Plano Diretor de Educação Religiosa Batista no Brasil - parte 3

B. Questões preliminares e fundamentais sobre a educação religiosa batista no Brasil

Antes de prosseguirmos, será necessário refletir sobre algumas questões preliminares e fundamentais. Vamos lá:

1. Busca por fontes e fundamentos: “fazer” educação é mais do que apenas ter salas de aulas, professores e horários para a oferta de aulas. É preciso ir buscar os pilares a partir dos quais é possível elaborar uma educação construída conscientemente, com objetivos claramente definidos e contextualizada, além de situada dentro da missão integral da igreja.

2. Busca por modelos educacionais: as Diretrizes apontam para elaboração de um projeto educacional distanciado do modelo conteudista que privilegia o conteúdo como elemento organizador de todo processo educacional, nem sempre trazendo para a igreja  local um atendimento contextualizado; além disso, será preciso considerar que as discussões gerais sobre a educação religiosa na igreja laboram em torno de três eixos: currículo (conteúdo), literatura (conteúdo) e estrutura (funcionamento) – deixando de lado a educação a partir de seus fundamentos, mas também nem sempre tratando a educação a partir dela mesma.

            a. Fundamentos teológicos e filosóficos: antes de entrarmos propriamente na discussão da educação como educação será preciso buscar no campo da Teologia e Filosofia (nesta sequência) o subsolo ou fundamentos onde estaremos assentando os pilares fundantes de uma educação construída a partir de uma visão cristã para que possamos aplicá-la ao ensino da vida religiosa;

           b. Modelo educacional orientado por valores cristãos / objetivos educacionais gerais, e por objetivos contextuais: as Diretrizes apontam para a construção de um sistema/processo educacional baseado na visão cristã da vida, sendo, portanto, necessária ser uma educação orientada tanto por objetivos, quanto valores (prioridades) cristãos. Como se pretende uma educação a partir da igreja local e sua realidade será necessário também considerar uma educação orientada por objetivos contextuais, isto é, objetivos que sejam obtidos do perfil da igreja local e compatíveis com suas necessidades vivenciais em seu entorno de modo a ser efetiva testemunha não só da pregação do evangelho, mas portadora de vida exemplar e influente em seu contexto. Assim teremos uma educação que atenda as tendências e prognósticos do mundo contemporâneo, mas também que dê conta de instrumentalizar com o Evangelho a igreja local em seu ambiente existencial.

           c. Educação integral: a partir da antropologia cristã será necessária a construção de um processo educacional que considere o ser humano como um todo, não apenas em seu aspecto cognitivo (SABER), que poderá apenas privilegiar a memória, mas também será necessário dar-lhe oportunidade para construir o conhecimento refletindo sobre ele (REFLETIR). Além disso, será necessário considerar que o ser humano convertido ao evangelho é desafiado a desenvolver e utilizar os seus dons, por isso precisará ser capacitado a servir na obra de Deus (FAZER). A vida cristã afeta todo o ser, portanto a vida mental e emocional deverá ser transformada e aperfeiçoada pela efetivação do evangelho em sua vida (SENTIR / PENSAR). Desde o Éden o ser humano foi criado para o relacionamento que também precisará ser atendido no desenvolvimento da vida cristã (CONVIVER / SERVIR) e, desde que o Evangelho deve promover uma radical transformação na vida, será necessário que o cristão seja atendido no aperfeiçoamento de seu caráter (SER). Estes verbos de ação pedagógica – SABER/REFLETIR, FAZER, SENTIR, CONVIVER/SERVIR e SER – muito mais do que tópicos curriculares deverão ser implementados transversalmente em toda educação religiosa na igreja, o que significa que isso ultrapassará o âmbito da sala de aula e eclesiástico.

            d. A junção de um modelo orientado por valores cristãos / objetivos gerais e por objetivos contextuais com a educação integral será o recurso necessário para desenvolver as competências, atitudes e habilidades necessárias para o cristão por intermédio de uma aprendizagem significativa (Ausubel).

C. Uma visão panorâmica do Plano Diretor

O PDER contempla meios para que cada igreja desenvolva o seu próprio Projeto Pedagógico. Esse Projeto Pedagógico deverá ser um modelo de projeto educacional flexível, dinâmico, funcional e adaptável que possa ser recomendado a todas igrejas batistas no vasto e diversificado país em que vivemos. Por isso, o PDER da Convenção Batista Brasileira foi elaborado de modo a evitar a oferta de uma educação conteudista, adestradora e descontextualizada e, na elaboração do plano curricular e da literatura que a Convenção vai disponibilizar às igrejas, deverá contemplar a extensão do ensino bíblico, doutrinário, ético, serviço cristão, ação missionária, vida devocional. Dentro da operacionalização do PDER, há a previsão de que a CBB4 desenvolva uma rede capilarizada de atendimento por meio de encontros regionais de excelência educacional religiosa de modo a oferecer assessoria às igrejas locais, especialmente por intermédio das convenções estaduais e associações regionais de igrejas, promover continuadamente fóruns regionais de discussão e outros eventos necessários tanto para a compreensão das realidades regionais, quanto para atualização educacional. O PDER prevê a criação e operacionalização de um sistema e procedimentos de avaliação continuada da oferta da CBB de educação religiosa no ambiente batista brasileiro.

Com isso em mente, leia, estude e descubra novas maneiras de se fazer educação em sua igreja local.

batistas.com/edu_religiosa/PlanoDiretor_Versao 3.1.pdf