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terça-feira, 5 de abril de 2011

ESBOÇO de estudo bíblico em 2 Coríntios 13.1-13

APROVADOS OU REPROVADOS?

- EXPRESSÃO-CHAVE – “Examinai-vos a vós mesmos...” (v.5)
- SITUAÇÃO – Paulo já havia exortado, se defendido, provado sua autoridade... Agora já estava cansado e dá o “último aviso” antes de sua terceira visita.

13.1 – Esta já é a terceira vez que vou visitá-los. Como dizem as Escrituras Sagradas: “Qualquer acusação precisa ser confirmada pela palavra de pelo menos duas testemunhas”.

- A primeira visita fora a de evangelização pioneira em Corinto.
- a segunda visita foi a chamada “dolorosa” feita após a redação de 1 Coríntios.
- A terceira visita está sendo prevenida neste texto, deixando claro que Paulo poderá ministrar-lhes uma repreensão enérgica.
- A sua terceira visita foi avisada e prevenida do que Paulo precisaria fazer ao chegar à igreja de Corinto (v.10).
- Paulo cita o PADRÃO BÍBLICO PARA OUVIR ACUSAÇÕES E JULGAR – Dt 19.15  /  Mt 18.15,16  /  Jo 8.17).
- Uma possibilidade de interpretação é a de que Paulo, determinado a implantar providências disciplinares à sua chegada, está a qui meramente advertindo seus leitores de que assim procederá, de acordo com as instruções de Jesus e a jurisprudência aceita pelas igrejas.
- Outra possibilidade, é a de que o apóstolo poderia estar lançando um desafio a qualquer de seus leitores que pudesse estar inclinado a lançar-lhe uma acusação. Se assim fosse, Paulo estaria dizendo que deveriam estar preparados para apoiar sua acusação mediante a apresentação de duas ou 3 testemunhas.
- Como nós julgamos ou ouvimos algo sobre alguém? Não podemos nos basear no “ouvi dizer”.
- Quem nos julga é o Senhor.

13.2 – Quero dizer uma coisa a vocês que pecaram no passado e a todos os outros. Durante a minha segunda visita, eu já tinha dito isto e, agora que estou longe, repito: na próxima vez que eu for, não vou ter pena de ninguém.

- Paulo reitera e renova sua advertência e marca a época quando fez a primeira advertência – quando fez a segunda visita.
- a referência aos que “pecaram no passado”, pode ser referência aos ofensores sexuais que nunca se arrependeram (12.21 / 1 Co 6.12-20).
- Os problemas da igreja de Corinto eram causados por seus membros.

13.3 – Então vocês terão todas as provas que quiserem de que Cristo fala por meio de mim. Quando trata com vocês, Cristo não é fraco; pelo contrário, mostra o seu poder entre vocês.

- Os coríntios haviam adotado vários critérios para testar a validade dos ensinos apostólicos.
- Um era que através de um verdadeiro apóstolo a palavra de Cristo deve ser ouvida, e os coríntios procuravam provas indicadoras de que este critério se cumprira em Paulo.
- Tais provas incluíam porte pessoal impressionante e eloqüência poderosa (10.10),
- a realização de sinais e prodígios (12.11-13).
- Paulo não se pôs contra os critérios, mas era exceção.
- Ele havia aprendido que o poder de Cristo repousava sobre os fracos, não os de presença impressionante.
- Na sua defesa, Paulo:
            * Maior argumento – sua fraqueza (sofrimentos pelo evangelho)
            * Sua autoridade – vida de serviço e sofrimentos por Cristo.
            * Pede para ser avaliado pelo que sofreu, não pelo que mostrou
 ter força.
- Em resposta, Paulo ameaça prover evidências de que Cristo está falando por seu intermédio, mas seus leitores não vão gostar delas.
- Paulo tem em mente o poder de Cristo revelado na ação disciplinar contra os coríntios que persistirem em seus pecados (indício do que ele tinha em mente – I Co 11.30-31)
- A aparente fraqueza de Cristo (sua morte) foi justamente sua força (ressurreição / vitória sobre a morte)


13.4 – Porque, embora tenha sido crucificado em estado de fraqueza, Cristo vive pelo poder de Deus. Assim nós também, unidos com Ele, somos fracos; porém, em nossa convivência com vocês, estaremos ligados com o Cristo vivo e teremos o poder de Deus para agir.

- Paulo se identificava com Cristo pelas fraquezas (1 Pe 4.13).
- Paulo lembra que o Cristo que agora vive pelo poder de Deus, havia sido crucificado em fraqueza.
- As muitas evidências da fraqueza de Paulo não deveriam impedir seus leitores de ver o poder de Cristo manifestado em seu ministério.

13.5 – Examinem-se para descobrir se vocês  estão firmes na fé. Com certeza vocês sabem que Jesus Cristo está unido com vocês, a não ser que vocês tenham falhado completamente.

- Paulo deseja que os próprios coríntios se auto-examinem e não a Paulo.
- Somos chamados a carregar a cruz e não a coroa (Lc 9.23). A coroa só virá no final (Ap 2.10).

- Paulo relembra a importância do Espírito Santo que está em cada crente (1 Co 6.19-20) e sua implicação moral, não somente o poder que isso trazia.

13.6 – E espero que vocês saibam que nós não temos falhado.

- Se os coríntios passassem na sua prova pessoal, estaria comprovado que Paulo era um verdadeiro apóstolo, que ele teria também passado na prova.

13.7 – Oramos a deus pedindo que vocês não façam nada que seja mau, não para mostrar que nós somos um sucesso, mas para que vocês façam o que é certo. E não importa que fique parecendo que nós falhamos.

- Embora Paulo deseje que os coríntios sejam aprovados e que comprovem que seu apostolado também é vitorioso, a maior preocupação de Paulo, na verdade, é que eles evitem o mal simplesmente porque ele deseja que sejam encontrados fazendo o que é certo.
- Quando estes crentes passassem pela prova da firmeza de fé, o que se comprovaria na renovação moral de suas vidas, seria a genuinidade do apostolado de Paulo.

13.8 – Pois nós não podemos fazer nada contra a verdade, mas somente a favor da verdade.

- a VERDADE, aqui, se entende como sendo o evangelho.
- O que Paulo afirma é que ele jamais poderia agir de modo que fosse contrário ao evangelho, ou às suas implicações.

13.9 – Por isso ficamos alegres quando estamos fracos, contanto que vocês estejam fortes. E também oramos para que vocês se tornem mais fortes na fé.

- Reforça o versículo 7.
- a maior preocupação do apóstolo – O APERFEIÇOAMENTO DOS CRENTES.
- A crítica, a autoridade de Paulo é para a edificação da igreja, não para destruição.

13.10 – Escrevo esta carta antes de ir vê-los para que, quando eu for, não tenha de ser tão duro no uso da autoridade que o Senhor me deu. Essa autoridade é para fazer com que vocês cresçam espiritualmente e não para destruí-los.

- Propósito desta carta.
- UMA QUESTÃO BÁSICA – a vida de Paulo tinha autoridade. E A NOSSA?
- apesar de Paulo repetir suas ameaças, os capítulos 10-13 se propõem a clamar de novo aos coríntios a terem juízo, de modo que rejeitassem o falso evangelho e falsas doutrinas trazidas pelos adversários de Paulo e que vivessem de tal modo que exibissem os frutos.
- Paulo esclarece que sua autoridade é vinda do Senhor para edificação e não para destruição.

EXORTAÇÕES FINAIS

13.11 – E agora, irmãos, até logo. Procurem ser corretos em tudo. Escutem bem o que eu digo. Tenham todos o mesmo modo de pensar e viviam em paz. E o Deus de amor e de paz estará com vocês.

- o termo “irmãos” é empregado de modo a denotar todos os cristãos.
- ADEUS também pode significar “REGOZIJAI-VOS”. É utilizada de modo semelhante em 1 Ts 5.16.
- APERFEIÇOAI-VOS – que seus leitores se auto-examinassem e que endireitassem seus caminhos.
- SEDE DO MESMO PARECER – Paulo enfatiza que a desarmonia prejudicava a igreja.
- UMA CERTEZA – Paulo encoraja os que se propuserem a obedecer, assim como indicação da fonte do poder pelo qual serão capacitados a obedecer.

13.12 – Cumprimentem uns aos outros com um beijo de irmão. Todo o povo de Deus manda saudações.

- BEIJO DE IRMÃO - Saudação, sinal de paz.
- Paulo manda saudações dos crentes do local onde está – provavelmente a MACEDÔNIA.

13.13 – Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a presença do Espírito Santo estejam com todos vocês!

- Bênção de formulação tríplice – única no NT
- Paulo menciona a GRAÇA (favor imerecido), o AMOR de Deus demonstrado no sacrifício de Cristo e a lembrança de que o ESPÍRITO SANTO está em cada um.

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