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sábado, 9 de julho de 2011

O Verbo do Casamento - Reflexão Pessoal


SER ou ESTAR, eis a questão.

Não se trata de aula de português ou mesmo de uma peça teatral. Trata-se de uma questão que vem sendo banalizada com o passar do tempo. O casamento: hoje não é mais o que a Bíblia descreve, ou o que foi idealizado por Deus, seu criador.

A resposta que se ouve hoje quando uma pergunta referente é levantada é: “Ah, no momento ESTOU casada sim”. Como assim ESTÁ? Não ESTAMOS casados ou não, SOMOS casados ou não! 

ESTAR casados é como estar gripado, ou estar triste, uma condição passageira. No momento, a pessoa ESTÁ alguma coisa. O verbo ESTAR traz essa condição de passagem.
Bem diferente de SER casados. Quando um casal se compromete um com o outro, passa por cerimônia civil e religiosa para marcar esse momento. Alguns nem devem saber o que é isso. Apenas pegam algumas roupas (somente algumas, afinal, todas seria definitivo) e escolhem um cantinho ao lado do(a) companheiro(a) que, no momento, é tão empolgante. Mas, de fato, SER casado é algo que,biblicamente, só deve terminar com a morte de um dos cônjuges.

Não, não se trata de algo do tempo dos meus bisavós. O assunto é sério e atemporal. Quando Deus planejou o casamento, mostrou claramente as regras para isso. “Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne.” Efésios 5:31

Percebam que o versículo não diz que ESTARÃO uma só carne, mas que SERÃO uma só carne. Não há como trocar, confundir os dois verbos. Para SER, é preciso entrega total, doação, mudança, tornar-se o outro. Fácil não é, mas vale a pena.

Mas há ainda muitos casais que mesmo tendo passado pelos trâmites legais e pela cerimônia religiosa, continuam a usar o verbo errado no seu casamento. Principalmente ao cristão não é conveniente, ou mesmo permitido usar o verbo ESTAR no casamento. Não é possível obedecer a Deus se o nosso eu é mais importante. Para SER UM, é preciso deixar o individual para sobressair a parceria.

Quando um casal de namorados decide se casar, ele o faz para a vida toda e não somente enquanto der certo. A maneira banal como essa união concebida por Deus tem sido tratada já nos traz conseqüências sérias na família e na sociedade. 

As famílias desfeitas também estão desfazendo vidas. A maneira rebelde e confusa como a maioria das crianças, adolescentes e jovens tem agido, é conseqüência do que percebem no lar. 

O discurso dos modernos de que cada um precisa pensar em si mesmo, exclui a família. Quando um indivíduo, pensando em si mesmo, deixa o compromisso assumido com seu cônjuge, deixa também de pensar em tudo o que envolve o casamento. Mães que precisam deixar de dar atenção completa aos filhos, para assumir o sustento do lar, nem sempre com sucesso. Filhos que buscam um parâmetro, um ideal, mas que só encontram padrões em filmes e beleza em ser mais poderoso.

O valor atual está em se ser o melhor, o mais forte. Novamente um pensamento  egoísta. Não somos seres individuais, somos dependentes uns dos outros. É muito bom se amar, mas não a ponto de aniquilar o outro.

Se houver casamento, há compromisso. Se há compromisso, ele é permanente. Se é permanente, o verbo correto é o SER e não o ESTAR.

Se você é casado, desenvolva nele o verbo correto, o SER. Se ainda não se casou, decida consciente de que é um compromisso que estará assumindo de modo permanente. E lembre-se de que os dois não estarão sozinhos, Aquele que criou o amor, que é o próprio Amor, fará com que vocês SEJAM um.
Diane Portugal Scarabelli Monteiro 

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